by Telma M.
O que é aromaterapia? O que são óleos essenciais? Como usar as essências naturais?
A Aromaterapia faz parte de uma lista de terapias alternativas que podem auxiliar muito na cura de inúmeras doenças.
Não é possível dar uma definição exata e estática do termo Aromaterapia, porém os profissionais e estudiosos da área concordam em duas afirmações:
A primeira é que é uma forma de tratamento através de óleos essenciais extraídos de plantas, o que deixa claro que óleos sintéticos não fazem parte dessa terapia; a segunda é que os óleos essenciais podem ser usados em massagens, inalações, banhos e até internamente, como é usual acontecer em países como França e Inglaterra.
Sendo assim, podemos concluir que os óleos essenciais e as essências herbais não são usados apenas através do olfato.
As essências herbais são como a personalidade da planta da qual vieram, refletem as suas características, as quais agem no nosso organismo. São encontradas em raízes, flores, folhas, resinas e cascas das plantas.
Os óleos essenciais, conhecidos desde tempos muito antigos, são usados em produtos alimentícios, perfumaria e medicamentos. São substâncias muito voláteis (evaporam com grande facilidade) extraídas das plantas de forma bastante complexa.
Sua estrutura química também é complexa, mas sabemos que contém alcoóis, ésteres, cetonas, aldeídos e terpenos, substâncias químicas que conferem às plantas o seu aroma característico e as funções benéficas aos nossos sentidos.
O conhecimento popular nos informa, por exemplo, que o óleo de cravo vem sendo usado há muitos milhares de anos para o alívio das dores de dente; o óleo de eucalipto é nosso velho conhecido como auxiliar nas inalações; o óleo de lavanda tem excepcionais propriedades calmantes.
Você já sentiu o aroma das folhas do alecrim ou o de orégano quando esmagadas entre os dedos? É o seu óleo essencial sendo liberado.
Para explicar a função que os óleos essenciais exercem nas plantas, há quem diga que as essências vegetais são como os feromônios animais (substâncias aromáticas com a função prática de atrair sexualmente os parceiros). A verdade é que as flores, depois de fecundadas, deixam de exalar sua fragrância em menos de meia hora.
Em muitas plantas as essências representam um mecanismo de defesa natural, visto que repelem insetos que poderiam prejudicar a planta. Mas não é só isso, a evaporação das essências serve como defesa contra bactérias, fungos e pragas. Além disso, os óleos essenciais protegem o vegetal contra o frio e o calor excessivos.
Não dá para saber a data exata de quando o aroma das plantas começou a ser usado como medicamento, mas é possível que esse conhecimento venha desde o surgimento da humanidade. Certamente o homem das cavernas já usava o nariz para escolher plantas de aroma agradável para temperar seus alimentos ou fazer seus incensos.
São muitas as histórias que falam sobre as ervas aromáticas. Uma delas conta que Cleópatra subjugou Júlio César com a força de seus perfumes. Outra, é a de Maria, amiga de Jesus, que lavou-lhe os pés com óleo de nardo, muito caro para os padrões da época.
Os óleos essenciais podem ser usados de várias maneiras.
Uma delas é através de difusores. Coloca-se uma ou duas gotas do óleo essencial sobre um suporte, acrescenta-se uma colher de água e coloca-se sobre uma vela acesa. Isso fará com que a essência se espalhe pelo ambiente durante várias horas.
Outra forma de uso é através de sprays, borrifados pelo ambiente.
Uma terceira forma é colocando uma gota da essência no travesseiro ou sob a gola de uma blusa, permitindo que o aroma fique nas narinas durante boa parte do dia ou da noite.
Há ainda vidros contendo colônias, onde se coloca um bastão, e o vidro fica aberto, liberando o aroma no ambiente.
Pingar algumas gotas na banheira também é uma forma agradável de usar os óleos essenciais.
A maneira de usar é uma escolha bastante pessoal, mas acredite, alguns aromas são muito interessantes para acalmar, outros para estimular, depende da necessidade.
Eis aqui, agora, uma lista de alguns aromas com suas respectivas propriedades, que podem ser bastante úteis como auxiliares no alívio de alguns males.
- Se estiver depressivo, use essência de camomila, manjericão rosa, sândalo ou olíbano.
- Se estiver nervoso, use jasmim, melissa ou lavanda.
- Se estiver apático, use essência de alecrim.
- Se for hipocondríaco, use jasmim ou melissa.
- Se estiver triste, use rosas.
- Se estiver com medo, use manjericão.
- A essência de rosas alivia as dores de cabeça.
- O eucalipto é muito usado para melhorar a respiração durante crises de bronquite.
- A flor de laranjeira é ótima contra a insônia.
- O ilangue-ilangue é afrodisíaco.
Como se pode ver, há aromas para todas as situações, basta que se encontre o aroma certo para usar no momento adequado.
As essências e os óleos essenciais, usados externamente como aromatizantes, são muito úteis para aliviar alguns incômodos, mas não esqueça que o médico é o profissional certo para tratar as doenças. O atendimento médico jamais deverá ser dispensado.
Use a Aromaterapia apenas como auxiliar no alívio de males, da mesma forma que usa as massagens, dietas naturais e outras atitudes.
Aromaterapia não é medicamento.
Lembre-se, os medicamentos prescritos por seu médico nunca deverão ser menosprezados.
Você já usou óleos essenciais? Eles foram úteis quando você os utilizou?
Bibliografia: A Arte da Aromaterapia (Robert Tisserrand, 13ª Ed – Edit. Roca)
Que ótimo seu blog! Tem muitas coisa que dá vontade de ler, rsrs. Se a gente não controlar o tempo fica pulando de um artigo a outro e se esquece da vida! Parabéns. Já estou vendo uma nova seção: Histórias. Há há! Beijos da sua colega de curso de contar histórias. Monalisa
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