De tempos em tempos surge nos assuntos e discussões dos brasileiros,
principalmente daqueles que apreciam o futebol, a referência ao “gol de placa”.
Essa expressão, nascida de uma ideia do jornalista Joelmir Beting, foi
imortalizada por Pelé, o rei do futebol, que em uma jogada esplêndida e genial,
em um jogo contra o Fluminense em 5/3/1961, partiu do meio de campo com
a bola, driblou metade do time e concluiu para o gol em um momento inesquecível.
Infelizmente, quem não estava no estádio aquele dia não consegue acessar o Youtube e assistir a um vídeo que mostre o gol real, já que câmeras filmadoras não eram tão comuns naquela época... Além disso, a única filmagem que existia da partida foi danificada justamente no pedaço em que aparecia o lance desse gol.
O lance então foi gravado e eternizado em uma placa, para que todos,
posteriormente, pudessem saber que foi um golaço.
Para homenagear este memorável gol do Rei Pelé, Joelmir, na época repórter do
jornal "O Esporte" encomendou uma placa com os dizeres "neste campo, no dia 5 de
março de 1961, Pelé marcou o tento mais bonito da história do Maracanã".
Agora, não basta fazer um golaço, uma pintura, ou um lance genial para fazer
o gol de placa. O protagonista deve ser um ícone. Aposto que quem joga futebol
já teve seu dia de astro, marcando aquele gol inesquecível. Eu mesmo já tive
esse dia. A grande diferença é que o gol só foi importante naquele dia, e só
você se lembra dele...
O gol, o momento mais importante do futebol, não é nada sem o protagonista.
Esse é o peso de ser bom, esse é o peso de ser grande, esse é o peso de ser
competente.
O “gol de placa” não é só um golaço; é antes de tudo a consagração do ídolo.
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